
Sentiu os dedos gelados do terror tocando seu ombro.
Paralisado pelo medo, olhou pelo
espelho retrovisor. Nada.
Desceu do carro. Olhou. Não havia ninguém no banco de
trás.
Retornou para a estrada, perturbado.
Outra vez aquela sensação. Mãos pressionando.
Um tapa nas costas. Voz elevada. Ele volta-se rápido. O vulto avança. Ele se
defende e acerta-lhe um soco. Ambos se engalfinham e caem por cima de
poltronas. Uma lanterna surge, quase atingindo sua cabeça.
O homem acorda. Percebe que está no
cinema.
E só então se dá conta - era o lanterninha tentando avisá-lo que dormira e o filme já terminara.
E só então se dá conta - era o lanterninha tentando avisá-lo que dormira e o filme já terminara.

rssss...Adorei o suspense e o final inusitado! Muito legal! bjs, chica
ResponderExcluirkkk.Adorei
ResponderExcluirEu não dormia, eu beijava muito no cinema.
Beijos
Minicontista2
Como flui leve tua escrita.... como é fácil e bom de ler.... é o tipo de escrita que, inevitavelmente a gente chega no final e se pergunta: mas já?!... e fica sempre aquele sabor doce de quero mais...!
ResponderExcluirOlá,Rosa,... para mim, claro, esse é o verdadeiro fascínio dos contos , conforme os fatos vão sendo narrados e encadeados , a impressão de que tudo realmente é possível e passível de acontecer e isso vai nos instigando a se envolver cada vez mais, pois o tom vai se elevando até chegar o clímax e ao final... surpreendente...belos dias,beijos!
ResponderExcluirE agora fez-me rir um bom bocado :))))
ResponderExcluirBfds
Bem interessante Rosa,um conto que nos fascina até o momento final.
ResponderExcluirBjs,obrigada pela visita e um ótimo final de semana.
Carmen Lúcia.